A história dos três porquinhos... mealheiros!

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A história dos três porquinhos... mealheiros!

Preguiçosos. Ou melhor, muito preguiçosos. Eram assim dois dos três irmãos porquinhos da famosa história infantil. Como já estavam muito crescidos, a mãe achou que era altura de irem viver sozinhos. Para isso, deu-lhes algum dinheiro para que pudessem construir as suas casas e viver seguros, longe do lobo mau.

Como só se queriam despachar, um construiu uma casa de palha e outro uma de madeira – já lá vamos ao terceiro. Construção feita em menos de nada, ficaram de papo para o ar a descansar. Já o último, bom, esse trabalhou muito. Aplicou o dinheiro que a mãe lhe tinha dado em sólidos materiais de construção, fez um plano e demorou-se a levantar paredes de tijolo, numa bonita casa.

O resto, já se sabe. Chegou o lobo mau e apenas esse porquinho estava preparado. Não só salvou os irmãos preguiçosos como lhes ensinou que gastar o dinheiro no que realmente precisamos (em vez do que queremos), investir em projetos de futuro (como uma casa) e partilhar o que temos com quem precisa são os melhores pilares para atingir a segurança financeira. Os mesmos que estão na base do movimento ‘Saving, Spending, Sharing’ (em português poupar, gastar e ajudar). Três alicerces que garantem um futuro de contas sólidas e que devem começar a ser explorados desde tenra idade.

Esta história infantil é, por isso, um excelente mote para iniciar os mais pequenos num movimento equilibrado de poupança, despesa e responsabilidade social. E nada como pôr a teoria em prática. Para isso, são necessários três (porquinhos, claro está) mealheiros que representam estes destinos diferentes do dinheiro. O primeiro está relacionado com as despesas do dia a dia. O segundo é para ser gasto no futuro. E o terceiro é o da solidariedade, tal como o porquinho previdente, que ajudou os irmãos em apuros.

Este método pode ser aplicado em várias proporções, dependendo das idades das crianças. Mas de uma maneira geral pode dizer-se que 50% deve ser utilizado para poupar, 40% para gastar e 10% para a apoio ao próximo. Assim, por cada 10€, por exemplo, 5€ vão para o pé-de-meia, 4€ para pagar as contas e 1€ para ajudar quem mais precisa. Realizar este exercício com os mais pequenos ajuda-os a valorizar o seu dinheiro e a fazerem escolhas mais racionais.

Além de perceberem que nem sempre é possível terem o que querem quando querem. Para gastos maiores – um brinquedo mais caro, por exemplo – vão ter uma resposta menos emocional na altura de usar o dinheiro, valorizando o seu próprio esforço de poupança. E porque ninguém quer ser apanhado desprevenido por um “lobo mau”, os pais devem ensinar dando o exemplo, claro está.

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