AGE 25 - Aprender detalhes

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5 mitos sobre dinheiro e parentalidade

Na hora de falar sobre dinheiro, são os pais que “fogem com o rabo à seringa”. Se os miúdos pedem com a maior naturalidade do mundo, porque é que parece tão difícil explicar-lhes como funciona isto das finanças pessoais? Às vezes, só é preciso um ponto de partida!

"Gerir dinheiro é só para quem tem muito?!"

Seja muito ou pouco, aprender a gerir as nossas finanças é imprescindível. Quem vive sem ter de “contar os tostões ao final do mês” também precisa de saber priorizar. E quanto mais dinheiro há, mais difícil é distinguir o que quero, do que preciso.

Quem, desde cedo, “aprendeu a viver com pouco” também pode ter dificuldade em perceber o que fazer a tanto dinheiro, quando começa a trabalhar ou recebe uma quantia inesperada. Por isso, é que é importante ensinar a gerir o que temos e, se possível, estabelecer uma mesada, começando por um valor simbólico.

No banco, cria-se dinheiro ou só se guarda?

“Vamos roubar um banco!” é uma fantasia comum em histórias e filmes para miúdos e graúdos. Mas, se lhes perguntarmos para que serve um banco, gera-se um silêncio confrangedor, seguido de respostas inesperadas.

Podemos explicar-lhes que, tal como levantar, também é possível depositar, fazer transferências para outras contas e pessoas, trocar dinheiro, fazer seguros, pedir empréstimos para comprar casas ou carros, e guardar poupanças (que podem crescer!) para pagar a faculdade, a carta de condução ou a reforma. O melhor mesmo, é abrir uma conta com eles!

Quando precisar de dinheiro, vou ao multibanco e ele dá

Se nos pusermos na cabeça dos mais novos, é fácil compreender esta ideia de que o multibanco não passa de uma caixinha mágica, cheia de papel para trocar por coisas que queremos. Veem-nos levantar dinheiro, passar o cartão com contactless ou usar o cartão de refeição para pagar a conta do supermercado. Parece fácil, quando não visualizam o valor a diminuir.

Por isso, é que é importante transmitir-lhes que, tal como no porquinho mealheiro, só podemos ir buscar o que lá estiver. E que se levantarmos agora, ficamos com menos valor a seguir. E é preciso voltar a juntar .

Posso sempre pedir emprestado ou então o pai paga!

Se é importante os miúdos saberem que podem contar com os pais, também é importante não tomarem isso por garantido e irem treinando a autonomia. O dinheiro não é ilimitado e pedir emprestado pode implicar juros (com os amigos ou com o banco), ou mesmo dívidas.

Noutros países, há quem se endivide para pagar os estudos. Há quem monte uma banca de limonada ou ajude os vizinhos para ganhar alguns trocos. Dar uma ajudinha e oferecer o primeiro carro aos filhos ou preferir que sejam eles a juntar… Tudo é válido desde que, no final do dia, lhes expliquemos que o dinheiro não cai na conta por magia e que “ter muito dinheiro” não é sinónimo de ser todo para gastar.

Esta também pode ser uma boa oportunidade para falar do valor do trabalho, do mérito e do esforço, que nos fazem sentir bem quando conseguimos atingir os nossos objetivos. Quem sabe se não nascem daqui ideias empreendedoras.

Só posso abrir conta a partir dos 18 anos

Esperar pela maioridade para fazer uma série de coisas do mundo dos adultos não impede os pais de trazer estes assuntos para cima da mesa. É certo que, até aos 18, não podem movimentar a conta, mas ter um local seguro para ir depositando as ajudas que os pais, tios, padrinhos e avós costumam dar, pode dar muito jeito no futuro!

Tal como tentar falsificar uma nota na impressora, guardar dinheiro debaixo do colchão não é uma boa ideia! Hoje, já há bancos que permitem abrir contas dos 0 aos 12 anos, sem qualquer custo de manutenção e a Conta AGE Júnior é uma dessas soluções.

Resumindo, a literacia financeira é para todos e quanto mais cedo se começar a falar de dinheiro com os miúdos, mais preparados estarão para a ter uma relação saudável com as suas finanças no futuro.

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